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Contato com a natureza é essencial para a saúde

Nada substitui a calma e a tranquilidade que surgem após passar um dia junto à natureza. Por isso, aos fins de semana, feriados ou férias, muitos moradores de capitais ou cidades buscam fugir da rotina e se refugiar em parques, jardins ou fazendas. Os benefícios da proximidade com a natureza são tão transformadores que já foram comprovados através de pesquisas científicas. Pesquisas sugerem, inclusive, que o contato com riachos, plantas e animais pode exercer grande potencial no fortalecimento da saúde mental.

Uma recente pesquisa publicada pelo The World Journal of Biological Psychiatry indica que passar mais tempo ao ar livre influencia diretamente na estrutura cerebral, especialmente no córtex pré-frontal, região responsável pelo planejamento, desenvolvimento cognitivo e regulação das ações. Esse resultado comprova que essas funções atuam melhor com o aumento do convívio com o natural.

Além disso, o contato com a natureza reduz o número de cortisol, hormônio associado ao stress, contribui para diminuir o índice de processos inflamatórios, frequência cardíaca, pressão alta e ansiedade. Em contraponto, é indispensável para o aumento da criatividade, a capacidade de lidar com situações adversas, a concentração, e além de tudo, a imunidade e defesa do organismo.

Em alguns países, o contato com a natureza é tão valorizado que chega a ser prescrito na medicina. No Japão, país que se destaca mundialmente por sua longevidade, existe o conceito chamado “banho de floresta”, em que as pessoas entram na mata para relaxar. Na Escócia, caminhadas em parques são prescritas como tratamento do diabetes, de doenças cardíacas e psiquiátricas. 

Devido ao fator terapêutico do natural, buscar alternativas para fortalecer esse contato tem sido um dos grandes desafios da atualidade. Por isso, plantar árvores e construir parques é uma prioridade atual. Uma pesquisa da Universidade de Harvard com o Brigham  and  Women’s Hospital mostrou que essa proximidade tem impacto na mortalidade. Após entrevistarem mais de 108 mil mulheres, os cientistas descobriram que a longevidade das que viviam em áreas mais verdes era 12% maior do que as habitantes de grandes centros urbanos.

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